Redator para blog e sites (freela) – saiba como me contratar

Muitas empresas ou programadores de site procuram, com frequência, bons redatores para produzir conteúdo.

Se esse for o seu caso, coloco à disposição meu trabalho e experiência de 10 anos com jornalismo (sete deles na internet).

Além de bom texto e ótimo português, possuo conhecimentos em SEO (técnica de otimização que posiciona melhor o site nos mecanismos de buscas). A tradução de SEO (Search Engine Optmization) para o português resultaria em “Motores de Otimização de Busca”.

Além de graduação e pós-graduação na área de jornalismo, tenho certificação em marketing de conteúdo.

Para conferir alguns exemplos do meu trabalho, clique aqui

Veja também o meu perfil no Linkedin nesse link http://bit.ly/1RtgLwE

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Obrigada e até breve!

Matérias legais que circulam pela internet

Exemplos do meu trabalho nos sites das revistas Exame, Você S/A e Você RH

  • Como sobreviver às mudanças no mundo corporativo: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/26/noticias/como-sobreviver-as-mudancas
  • RH fora da caixa para atrair, desenvolver e reter pessoas: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/19/noticias/rh-fora-da-caixa
  • O amor está no ar e na empresa: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/o-amor-esta-no-ar-e-na-empresa

Relatos de rua do apagão

Apagão, blackout, não importa o nome, ficamos às escuras na noite da terça-feira passada, mais precisamente às 22h10, segundo a minha percepção. O que parecia passageiro, uma simples falha ou corte por manutenção da rede elétrica, mostrou-se um fato de grande alcance em questão de minutos.

Hoje, enquanto a mídia, os políticos e a sociedade em si tentam buscar respostas para o ocorrido, como se o Brasil nunca apagado suas luzes por mais de uma hora, lembro-me perfeitamente dos minutos que passei num ponto de ônibus, à espera de uma condução que me levasse para casa, na companhia de diversos cidadãos e seus celulares.

Não foi preciso ver na televisão ou ouvir pelo rádio que a falta de energia era apenas local. Em cinco minutos, o blackout já estava na Região do ABC Paulista, segundo informava uma moça no momento em que conversava com seus parentes via celular.

Dez minutos depois, mais uma confirmação: a pane atingia toda região metropolitana de São Paulo. Todas as informações que eu tinha até então surgiam num ponto de ônibus, de cidadãos comuns, mais precisamente os universitários e os trabalhadores da região que não viam a hora de chegar em casa.

Em meia hora, já no meu apartamento, recebo uma ligação da minha família, que reside no Espírito Santo. Lá também não havia energia. Portanto, muito provavelmente Rio de Janeiro, Minas e, é claro, todo o Estado de São Paulo, estavam às escuras.

Relembrando: Nada de TV, nem rádio, muito menos internet. Até porque seria impossível.

Alguns minutos depois, mais uma ligação (os celulares funcionavam): uma amiga, cujos pais residem no Paraná, disse que apesar dos cidadãos paranaenses não terem sido atingidos, durante a tarde houve quedas de energia.

Logo então surgiu minha conclusão, talvez fruto do faro jornalístico que supostamente habita em mim: só pode ser Itaipu.

Da sacada do apartamento, escutei outra conversa de celular. O vizinho, que fazia contato com outros amigos, também levantava a hipótese de falha na usina. Tentei encontrar meu fone de ouvido para conectá-lo ao celular a fim de confirmar minha conclusão via Rádio CBN, mas o escuro não permitiu.

Foi na manhã seguinte que todas as histórias de rua, conversas de celular, suposições e palpites foram confirmados, todos, sem exceção, necessariamente nessa ordem. Meus amigos, que trocavam informações, relatos e experiências do apagão, por e-mail e twitter, relatavam o fato de modo assustador.

Contrariando tudo e todos, prefiro ficar com a lembrança da informação às escuras, dos relatos que escutei, da fascinante imagem de São Paulo sem luz, tão calma e calada, como naquela noite.

3 meses de jejum

Hoje, dia 28 de outubro, meu blog completa 3 meses de jejum. Uma boa data para romper essa ausência de comentários a respeito do mundo.

Desde então (julho, quando publiquei meu último post), muitas coisas aconteceram no universo e comigo, dignas de observação.

Mas o que me faz escrever novamente é, mais uma vez, a ausência de um jornalismo livre e criativo, em tempos de furo, pressa e competição de nossos veículos. Ter um blog virou, para muitos, uma obrigação do ofício. Para mim, trata-se de um escape, uma fuga dos textos quadrados e lógicos que costumo ler e escrever.

Se no Twitter é preciso escrever 140 caracteres, aqui encontro espaço para muitos deles.

Que venha a inspiração!

Errei!

Errar é humano, diria o ditado, mas no fundo ninguém gosta de errar.

Em jornalismo, se você erra, erra feio.

Eu já errei, duas vezes, e só.

map_senegalA primeira foi ao dizer que o Senegal está localizado no continente asiático. Na verdade eu sabia, com toda certeza, que o país ficava mesmo é na África, contudo foi publicado o termo asiático.

Duas pessoas, além de mim, leram o texto, mas ninguém percebeu. Dias depois, o jornal circulando, o leitor, atento, apontou o erro via e-mail.

Publica-se, então, o famoso “erramos”.

A última foi na semana passada. Afirmei, em uma matéria on-line, que o evento X se deu na capital do Sergipe, Alagoas. No dia seguinte, cinco e-mails, diretos de Aracaju, alertavam a tonta da jornalista que, em tempos de internet, não parou para checar a relação estados/capitais.

Contudo, caro leitor, sei que a capital do Sergipe é Aracaju, mas não me pergunte como escrevi Alagoas.

A sorte é que, em jornalismo on-line, a correção leva apenas um minuto. Não publicamos mais o bendito “erramos”, e o pedido de desculpas fica a cargo do autor. Optei por enviar uma sincera e agradecida mensagem aos meus leitores, pois sem eles, não faço idéia de quanto tempo levaria para notar a confusão que fiz.

Começo a achar que até janeiro, quando então entrarei de férias, ainda vou bagunçar alguns mapas.

O noticiário cansa

“Minha nossa, é só desgraça” afirmou uma amiga numa manhã dessas, ao ser anunciada a escalada do telejornal.

Contei a ela nosso segredinho. Jornalismo vive, diariamente, de paradoxos. O jornal anuncia os dados da gripe suína, o lixão europeu descarregado no Brasil, os escândalos do Senado, e termina com os gols da rodada do campeonato brasileiro.

Parando para pensar nessa lógica, eu discordo, e se pudesse interferir, mudaria esta história de que o público precisa saber apenas o que “aconteceu: é notícia”, os fatos do dia.

Também não sou a favor de uma lógica intercalada no estilo problema-solução, mas sugiro um noticiário equilibrado.

Sinto falta de livros, música, cultura, ação social e sobretudo interação com o espectador/leitor.

Deixe-me explicar. Partindo do problema do lixão descarregado no Porto de Santos, por exemplo, que tal falar sobre reciclagem. Tema batido? Por que, então, as empresas estão importando entulho europeu?

Sinto falta de criatividade em jornalismo, e talvez, por isso, nosso ofício recebe qualquer profissional, com uma caneta na mão e uma boa idéia.

Amor Líquido (parte 1)

O tempo passou, eu andei bem sumida e muitas coisas aconteceram, seja no mundo, seja comigo. 

Pessoas morreram, como o Michael Jackson, e creio que muitas outras nasceram. Os dias se passam, com pressa, e com eles vejo mais e mais apressados pelas ruas. Atropelam o que veem pela frente, furam filas, ignoram os que precisam de ajuda e aproveitam para soltar uma baforada de cigarro no ar.    

“Estou na correria, não incomode” é a expressão que vejo, ultimamente, no olhar das pessoas. 

Essa é a frase do século, diria um professor da Cásper, Dimas Kunsch. Seria também mais um sintoma da superpopulação, termo que insisto em usar todas as vezes que essa cidade me causa pavor. 

amor liquidoMas acima de tudo, “estar na correria” é uma máscara imposta no rosto daqueles que são vítimas de um fenômeno dos tempos modernos: o amor líquido. O termo é, originalmente, do sociólogo polonês Zigmunt Bauman. Líquido, aqui, significa algo que se esvai com o tempo, que não é sólido, mas se desmancha no ar, como diria Karl Marx.

Os laços humanos, os vínculos, estão cada dia mais frágeis. Isso não é algo novo, é fato anunciado na Bíblia. O amor está se esfriando.

Por amor entenda não comente a relação homem e mulher, mas o cuidado em relação ao outro, ao próximo, talvez uma questão de cidadania, caso deseje simplificar. Ao meu redor não vejo mais pessoas educadas, gentis. Todos estão na correria, portanto, sem tempo para boas maneiras.

Tenho amigos que reclamam de certas mulheres e as consideram grossas por não permitirem que eles abram a porta do carro. Outras insistem em dizer que, dos homens, elas só faltam apanhar. No mínimo paradoxal, não é mesmo?  

Seja lá como for, infelizmente passo a considerar o amor líquido como fato. Mas creio que há ainda há tempo de recuperá-lo. Embora, as vezes, eu tenha vontade de nadar a favor da correnteza e parar de me importar com as coisas, e principalmente com as pessoas, minha consciência insiste em me acusar.

Por isso seguirei “perdendo” meu tempo com pessoas, mesmo que outros insistam em ignorá-las.

Peço que os adeptos desse pensamento se manifestem, assim não me sentirei só em meio ao caos do amor líquido.

Reflexões estranhas sobre Habermas, jornalismo e diploma

Hoje, dia 18 de junho, o filósofo alemão Jürgen Habermas completa 80 anos.

Habermas traz à memória as aulas de Teoria da Comunicação na Faculdade de Jornalismo que cursei em quatro anos da minha vida, dos 17 aos 21.

Lembro muito bem daquela velha discussão sobre a esfera pública, a alusão a Ágora Grega e o papel da mídia/jornalismo nisso tudo. Também na Cásper, no período da pós-graduação (um ano e meio), o Habermas voltou a dar as caras, aliás, foi até citado na minha monografia.

Mas nem só de Habermas vivemos. Textos de Freud, Jung, Marx, Platão e tantos outros misturavam-se as apostilas de Finanças, Economia, bem como aos textos de História. Sem contar nas anotações e pautas jornalísticas, técnicas de entrevistas e edição.

Pensa que é fácil?

Para os ministros do Supremo Tribunal Federal sim.

Pois se foram necessários esses quatro anos de faculdade bem cursados para receber o diploma, salientando a habilitação em jornalismo, o que tenho agora dentro daquele canudo vermelho de veludo?

Amanhã recebo da Cásper Líbero o título de especialista em Comunicação Jornalística. E esse, como deverei tratar? Afinal, um é consequência do outro.

Colocar o destino de nossa profissão na mão daqueles que talvez nem saibam quem é Habermas me dá a idéia de pleitear um cargo de ministra do STF. Deve ser tão fácil quanto exercer jornalismo.  

 (…um dia revoltado)

3 dicas de filmes para o feriado

Obs: Créditos das fotos: Site Adoro Cinema

 Com o feriado chegando, a chuva caindo em São Paulo, aproveito para dar dicas de três filmes muito bons.

Para quem não sabe, sou fã de obras com finais estranhos. Por estranho entenda algo não hollywoodiano, ok?

 A Troca

Estrelado por Angelina Jolie, conta a saga de uma mãe que, ao voltar do trabalho para casa, não encontra seu único filho, que por sinal é o único a viver com ela. Meses se passam e a polícia de Los Angeles diz ter resgatado a criança, mas entrega um menino que não é, de fato, filho da personagem de Jolie.

A mãe tenta convencer os investigadores a recomeçarem as buscas, mas sem sucesso, e acaba sendo acusada por maus tratos ao menino substituto (que por sinal é um farsante) e desrespeito a polícia.

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Pra quem gosta de chorar, eis uma boa dica.

 Desejo e Reparação

Esse está na minha lista top 5. Sem dúvidas esse é um filme inteligente, com uma narrativa super interessante.

Conta a história de uma menina (Briony) que interpreta fatos que acontecem em sua casa de maneira errada, e acaba por provocar uma situação baseada nos seus pensamentos a respeito de um rapaz (Robin- James McAvoy), chegando a condená-lo por crimes que ele não havia cometido. Tudo isso porque sua irmã mais velha (Cecília- Keira Knightley) mantinha um suposto relacionamento com ele, mas não assumia para a irmã menor.

O tempo se passa, o jovem é preso, a filha mais velha retira-se de casa e Briony entra para o trabalho voluntário como enfermeira, no período da guerra. Robin e Cecília se encontram, com a promessa de retomar o relacionamento com o término dos conflitos. Nesse meio tempo Briony tentará amenizar o mal que causou e explicar suas atitudes (daí o título do filme), contudo somente o casal poderá mensurar os impactos da imaginação fértil da garota.

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O final é impressionante. Garanto que não acontece o que você está pensando.

 A duquesa

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Filme de época, conta a história Georgiana (Keira Knightley), que se tornou a Duquesa de Devonshire em casamento arranjado, conforme tradição da época. Sua vida foi marcada pela frieza do marido, a demora para conceber um filho homem, a vida política/ burguesa da época e a crescente maturidade daquela que antes não passava de uma moça, mas se tornou uma mulher influente e bastante comentada na época.

Vale a pena assistir pela história e figurino do filme, lindíssimo.

 Bom feriado =)

Brasília

Semana passada estive em Brasília, capital do nosso país Brasilllll.

Cheguei no DF quinta, bem no momento do almoço. Sai do hotel rumo a um ponto de ônibus X para entrar numa condução Y que me levaria até a Esplanada dos Ministérios.

Foram 30 minutos de muita preocupação. Eu deveria ir até a rodoviária e de lá ainda encontrar outro ônibus que me levasse até o Lula. Detalhe: nunca tinha passado por lá. Tudo era muito desconhecido.  

A cidade é muito organizada e planejada, mas estranhei o fato de que durante o percurso não se descobre a cidade. Não vi prédios, torres, casas, nada.  Às vezes tinha a impressão de estar numa estrada, pois as placas apontavam “Goiânia, X km” ou “Recife, Z km”.

No fim das contas, desci na Rodoviária e nem precisei entrar em outra condução. Já estava bem na Esplanada.

Brasília tem o céu mais azul que já vi, os motoristas pararam ou diminuiram a velocidade para que eu atravessasse a rua, e a semana acaba na quinta-feira a tarde.

Acho que vou morar lá…

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